Páginas

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ano-novo





O ano-novo dura tão somente um dia,
Depois ele envelhece e é despejado na pia,
Levado pela água fria, que enxagua as louças.
As suas horas são tão poucas, que até podem ser contadas.
As pessoas abraçadas, percebem o quanto é bom,
Embaladas pelo som que a rádio está tocando.
E os minutos vão passando, sem que ninguém perceba,
Até que alguém vá e beba, o que resta da champanha.
Crescem já teias de aranha, na casa toda enfeitada,
Que fora toda arrumada, naquele dia especial.

Um abraço apertado, tal qual no ano passado.
Já está tudo programado, como num computador.
Fica lá fora o rancor, só esperando pra voltar,
Quando o ano-novo acabar e voltarmos à rotina,
Para nossa triste sina, de viver cada um por si.

Sejamos mais verdadeiros, nesse meses inteiros,
Pois momentos passageiros, não chegam a se firmar.
Num segundo, num piscar, a lua desaparece,
E o sonhador aí padece, na crua realidade,
Sabe que a felicidade é um Ano-novo eterno,
Onde as portas do inferno, não hão de prevalecer.


                        
                                      Cesar S. Farias






Um belo e justo 2013 pra todos nós!






4 comentários:

Dioceli disse...

Que o ano inteiro seja novo para nos ,com novas emoções e vivencias.E a justiça se faça em todo os cantos do mundo!

Elvira Carvalho disse...

Que em 2013, finalmente o homem olhe para o seu semelhante como olha para si mesmo, e o ame como se ama a si. Afinal mais de 2000 anos é mais que tempo para a humanidade perceber que no mandamento de Jesus está a receita para um mundo melhor e mais justo.
Um abraço

Anônimo disse...

Olá irmão querido, e quando chega minha sobrinha??? fevereiro né, desejo para sua família uma felicidade infinita, principalmente depois deste presente tão lindo, a VIDA que Deus te deu para você zelar...beijos no coração da mamãe e do papai....feliz 2013...lindo texto viu...

Patricia Kovacs disse...

Podes crer!
Neste último senti o peso do tédio que é o Revveillon. É muita ilusão e pé-no-saco para algumas poucas horas!

O que ficou de bom foi pela manhã do 31, quando fui na praia agradecer minha Mãe Yemanjá e meu Pai Ogum (Sr Beira-Mar e Sr. Sete Ondas).