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domingo, 27 de janeiro de 2013

Literário, sem frescuras


Não se preocupe com o pecado das letras e nem com a militar formação das frases. Escreva. Não busque os olhos críticos, tente encontrar os corações. Esqueça os títulos e as graduações, lembre do sentimento puro dos que muitas vezes nem são letrados. Escreva. Rime e brinque, crie, desconstrua, invente, seja poesia e faça poemas de vida. Escreva. Conte o seu dia, o momento do amigo, a saudade do pai. Escreva. Crie personagens, dê-lhes vida, conte histórias. Escreva. Mostre. O perigo não está em alguém não gostar do que você escreveu, nem no estilo, nem nos erros. O perigo está em você não deixar livre sua alma, está em se preocupar com o que os outros fazem, em pensar que existe melhor ou pior. Escreva. Seja você em cada linha, seja cada palavra, viva tudo o que escrever, seja na vida ou na imaginação. Viva. Escreva.
E deixe as críticas para os que não tem nada a dizer...

Texto original de autoria de Jacqueline Aisenman (Editora da Revista Eletrônica Varal do Brasil)

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domingo, 20 de janeiro de 2013

Êta mundo cão




De sabor intenso e aroma penetrante, a carne de cachorro é uma iguaria para muitos sul-coreanos que, especialmente no verão, desfrutam pratos elaborados com este animal apesar da rejeição de uma crescente minoria.

O consumo de carne de cachorro ou "Kaegogi" na Coreia do Sul é uma tradição de milhares de anos e se pratica de forma ocasional por ser um prato relativamente caro (de R$ 25 a R$ 40 por pessoa) e só disponível em restaurantes especializados.

"É delicioso e não se pode comparar com o porco ou o boi", afirmou à Agência Efe Park Bit-garam, estudante de engenharia de 23 anos, enquanto saboreia uma sopa de cachorro em um humilde restaurante do mercado de Moran, ao sul de Seul, famoso pela criação de cães para consumo humano.

As lojas do mercado de Moran exibem jaulas com cachorros sem raça específica ou "Ddongke", cujo destino é ser sacrificados, depilados e fervidos para se transformar em carne por peças a pedido do cliente - particular ou restaurante.

Sem mal desviar o olhar do prato, Park relatou, entre distantes latidos como som de fundo, que foi seu pai que, quando ele era pequeno, o levou pela primeira vez para comer "Boshintang", a mais popular "sopa estimulante" de carne de cachorro com diversos vegetais, sal e temperos.

Pai e filho desfrutam duas ou três vezes ao ano esta experiência gastronômica na qual estreitam sua cumplicidade longe das mulheres da casa, mãe e irmã, que fazem parte da imensa maioria da população feminina do país que considera repugnante comer cachorro.

Este não é o caso da cozinheira do restaurante, Park Myeong-hwa, de 62 anos, que assegura que "comer carne de cachorro é bom para todo o corpo, especialmente para a pele" e lembra que muitos médicos coreanos a recomendam para seus pacientes quando estão fracos.

Na Coreia, o cachorro é considerado tradicionalmente uma grande fonte de energia e também de virilidade masculina, algo que MoonHyun-Kyeong, presidente da Associação Coreana de Nutrição, atribui à sua alta contribuição de proteínas em uma dieta caracterizada, especialmente no passado, pela escassez de carne.

A carne de cachorro, que apresenta valores de proteína similares à de boi, porco e frango, segundo a doutora Moon, também "contém uma elevada quantidade de ácidos graxos insaturados" que ajudam a prevenir o colesterol e doenças coronárias.





Apesar de ninguém questionar os valores nutricionais do "Kaegogi", o debate ético ganhou força à medida que a Coreia do Sul se transformou em um país desenvolvido, no qual milhões de pessoas convivem com cachorros como animais de estimação.
"Os cachorros fazem parte da vida das pessoas, são inteligentes, percebem o que acontece a seu ao redor e expressam seus sentimentos", comentou à Efe Seo Bora-mi, porta-voz da KARA, uma organização sul-coreana que realiza intensas campanhas contra o consumo de carne de cachorro no país.
Seo denuncia uma obscura realidade na qual os cachorros "vivem aglomerados em jaulas pequenas sem condições mínimas de higiene" e, para sacrificá-los, em alguns casos são usadas técnicas cruéis como golpes na cabeça ou estrangulamentos.
Além disso, assegura que cachorros de todas as raças, "de poodles a maltêses", são comercializados como carne em diversos pontos do país.
Enquanto a KARA e outros grupos defendem a proibição total da venda e consumo de "Kaegogi", o pensamento generalizado na Coreia do Sul é que o cachorro não merece um tratamento diferente ao de outros animais e que aqueles que querem acabar com a tradição de consumi-lo se baseiam em critérios subjetivos.
Por sua parte, as leis locais não ajudam a frear nem a regularizar estas atividades, que acontecem à vista de todos, mas à beira da clandestinidade.
Embora a legislação proíba tecnicamente a venda e o consumo de carne de cachorro ao não considerá-la como gado, não estabelece penalizações a respeito, o que obriga criadores a trabalhar em um vazio legal onde são escassas as inspeções e os controles de saúde.
 


Fonte: www.noticias.terra.com.br








domingo, 13 de janeiro de 2013

Amigo cão



             A minha primeira postagem de 2013 é uma homenagem aos cuscos que heroicamente defendem o meu pátio na minha ausência. Esse da foto acima, pra quem não me conheçe, prazer, sou eu, abraçado no Lelo. Em seguida uma sequência de fotos dele e da Lucinha, uma cadelinha bastante hiperativa. 
             Lelo foi uma herança que recebemos do antigo proprietário desse imóvel que compramos hà cinco anos atrás. "Seu Homero" faleceu e deixou órfão esse simpático e pequeno vira-latas, que acabou sendo agregado á nossa pequena famíla de dois. (Cesar & Diocéli). Um dia, o cusco  desmaiou, inexplicavelmente aos meus pés e só recobrou a consciência após refrescar-se na aragem fria do quintal. Após consulta com uma profissional especializada, (Veterinária)  ficou constatado que Lelo sofre de convulsões hepiléticas. Resultado: Terá que tomar, até o término da presente encarnação,  Gardenal 50 mg pra viver. Acredito que ele tenha algum atrativo especial para as fêmeas da espécie, pois à cada primavera, no cio das cadelas aqui do bairro, muitas vêm até o portão da minha casa para cheirà-lo, lambê-lo e provocà-lo á um namoro mais sério. Certa vez uma guriazinha com seus 6, 7 anos, moradora das imediações tentou apropriar-se indevidamente dele, mas Lelo, ágil e esperto, voltou lépido ao seu amado lar. Apesar da idade já avançada, esperamos que ele dure ainda mais alguns anos com a gente.
          Já Lucinha é a personificação da hiperatividade e vigor infantis. Pega tudo que vê ao chão e isso em algumas oportunidades causa-nos transtornos, como a vez em que tirou onda com uma aranha e acabou ficando de cara inchada. É essencialmente alegre e deu um complemento extra á rotina do Lelo, que na nossa ausência andava ficando um tanto solitário e deprimido. A cadelinha é tão carinhosa e grudenta que, confesso, ás vezes chega a ser chata, mas faz a gente rir muito, com certas brincadeiras que faz.
          A família em breve terá o seu quinto integrante, Rafael, meu guri que nasce em fevereiro. Em breve teremos notícias dele aqui mesmo, nesse espaço, aguardem.

                     Fiquem com Deus e as fotos dos cuscos, por enquanto.