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domingo, 21 de abril de 2024

Raulzito em carne, osso e alma

                        Especialmente para os que, porventura, ficaram curiosos pra saber mais sobre Raul Seixas e também para os que, como eu são fãs, a postagem de hoje segue no compasso do ícone rockeiro, Raulzito.




Já são 34 anos da partida do ‘Maluco Beleza’, uma figura emblemática que deixou um vasto legado musical, e que até hoje é revivido por uma legião de fãs de todas as idades. Raul Seixas foi embora cedo, aos 44 anos, no dia 21 de agosto de 1989, em razão de uma pancreatite aguda causada pelos abusos com a bebida.

O músico, baiano de Salvador, que sabia misturar como ninguém o rock à Música Popular Brasileira, era também uma figura irreverente e mística. Era essa mistura efervescente de esoterismo com um toque de ocultismo, pregação à vida alternativa e muita rebeldia, que fazia de Raulzito, como era conhecido, o líder de uma legião de seguidores. Muito além disso, havia também o homem, que se preocupava com o que acontecia no mundo e, principalmente, com as injustiças escancaradas na sociedade de sua geração, que por inúmeras vezes se calava diante da repressão imposta pela ditadura da época. 

Mas é o legado musical deixado pelo cantor e compositor que faz com que essas gerações de fãs gritem o famoso “Toca Raul!”, frase que ficou tão célebre quanto seu próprio personagem.


Fonte: portal.unit,br/blog



           

domingo, 14 de abril de 2024

Do baú do Raul

 


Eu já entrei vinte vezes no escritório do psicanalista
Depois paguei ao médico e depois fui ao dentista
Para ver o que eu tenho e não consigo dizer.
Perguntei a toda gente que passava na rua
Ao patrão, à minha sogra, à São Jorge na lua
Mas nenhuma dessa gente conseguiu me responder.
Por causa disso eu fui pra casa e fiquei pensando
Se era eu que estava errado com as minhas maluquices
Ou se era o mundo todo que estava me enganando.
Arrumei as malas
Deixei as perguntas na gaveta
Procurei saber o horário do próximo cometa
Me agarrei em sua cauda e fui morar noutro planeta.


Fonte: Raul Seixas



segunda-feira, 1 de abril de 2024

O Pecado

 


          QUANDO NAQUELE DIA  São Pedro despertou, despertou risonho e de bom humor. E, terminados os cuidados higiênicos da manhã, ele se foi à competente repartição celestial buscar ordens do Supremo e saber que almas chegariam na próxima leva.

          Em uma mesa longa, larga e baixa, em grande livro aberto se estendia  e debruçado sobre ele, todo entregue ao serviço, um guarda-livros punha em dia a escrituração das almas, de acordo com as mortes que Anjos mensageiros e noticiosos traziam de toda extensão da terra. Da pena do encarregado celeste escorriam grossas letras, e de quando em quando ele mudava a caneta para melhor talhar um outro caráter caligráfico.

          Assim páginas ia ele enchendo, enfeitadas, iluminadas em os mais preciosos tipos de letras. Havia no emprego de cada um deles, uma certa razão de ser e entre si guardavam tão feliz disposição que encantava o ver uma página escrita do livro. O nome era escrito em bastardo, letra forte e larga; a filiação em gótico, tinha um ar religioso, antigo, as faltas, em bastardo e as qualidades em ronde arabescado.

          Ao entrar São Pedro, o escriturário do Eterno, voltou-se, saudou-o e , à reclamação da lista d'almas pelo Santo, ele respondeu com algum enfado (endado do ofício) que viesse à tarde buscá-la.

          Aí pela tardinha, ao findar a escrita, o funcionário celeste (um velho jesuíta encanecido no tráfico de açúcar da América do Sul) tirava uma lista explicativa e entregava a São Pedro a fim de se preparar convenientemente para receber os ex-vivos no dia seguinte.

          Dessa vez ao contrário de todo o sempre, São Pedro, antes de sair, leu de antemão a lista; e essa leitura foi útil, pois que se a não fizesse talvez, dali em diante, para o resto das idades - quem sabe? - o céu ficasse de todo estragado. Leu São Pedro a relação: havia muitas almas, muitas mesmo, delas todas, à vista das explicações apensas, uma lhe assanhou o espanto e a estranheza. Leu novamente. Vinha assim:

          P.L.C., filho de..., bisneto de ... - Carregador, quarenta e oito anos. Casado. Casto. Honesto. Caridoso. Pobre de espírito. Ignaro. Bom como São Francisco de Assis. Virtuoso como São Bernardo e meigo como o próprio Cristo, É um justo.

          Deveras, pensou o Santo Porteiro, é uma alma excepcional, com tão extraordinárias qualidades bem merecia assentar-se à direita do Eterno e lá ficar, per saecula saeculorum,, gozando a glória perene de quem foi tantas vezes Santo...

          - E por que não ia? deu-lhe vontade de perguntar ao seráfico burocrata.

          - Não sei, retrucou-lhe este. Você sabe, acrescentou, sou mandado...

          - Veja bem nos assentamentos. Não vá ter você se enganado. Procure, retrucou por sua vez o velho pescador canonizado.

          Acompanhado de dolorosos rangidos da mesa, o guarda-livros foi folheando o enorme Registro, até encontrar a página própria, onde com certo esforço achou a linha adequada e com o dedo afinal apontou o assentamento e leu alto:

          - P.L.C., filho de ..., neto de ..., bisneto de ... - Carregador. Quarenta e oito anos. Casado. Honesto. Caridoso. Leal. Pobre de espírito. Ignaro. Bom como São Francisco de Assis. Virtuoso como São Bernardo e meigo como o próprio Cristo. É um justo.

          Levando o dedo pela pauta horizontal e nas "Observações", deparou qualquer coisa que o fez dizer de súbito:

          - Esquecia-me... Houve engano. É! Foi bom você falar. Essa alma é a de um negro. Vai para o purgatório.


    

Lima Barreto (Publicado originalmente na Revista Souza Cruz, Rio, agosto 1924).

                                                                           


          


             

domingo, 24 de março de 2024

Semana de Páscoa

 


            Estamos na semana de páscoa e como de costume, o blog entra no clima. Dessa vez trago trechos do "Evangelho de Maria Magdalena", texto originalmente escrito em língua copta, que veio à tona, em forma de fragmentos,  em 1896 no Cairo, capital do Egito. O evangelho, com fortes orientações gnósticas, nos traz uma visão mais aprofundada sobre o papel de Maria Magdalena entre os primeiros discípulos de Yeshua, confrontando certos conceitos machistas introduzidos posteriormente na própria doutrina cristã paulina.

     Não tenho a intenção nem tampouco conseguiria, esgotar na presente postagem toda a teologia que essa questão envolve. Apenas ofereço-lhes uma versão alternativa de palavras atribuídas ao Salvador, por algum motivo, não incluídas na Bíblia.

     Encerrando com uma confidência, não me agrada em nada essa história de ficar recordando o sangue e martírio do Cristo. O que traz a vida eterna são os Seus ensinamentos e não o sofrimento das Suas últimas horas.


                                         Shalon 🙏


                "Tudo o que nasceu tudo o que foi criado, todos os elementos da natureza estão estreitamente ligados e unidos entre si. Tudo o que é composto se decomporá; tudo retornará as suas raízes; a matéria retornará às origens da matéria. Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça."


                                "Velai para que ningúem vos engane, dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; Ide a ele: aqueles que o procuram o encontram." 

quinta-feira, 14 de março de 2024

Carolina de Jesus- Desigualdade social na ponta da caneta

 


Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais. Se estivesse viva, completaria 110 anos nesta quarta-feira (14). A escritora é conhecida pelo seu livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada” e deixou um legado importantíssimo de se reconhecer; confira.

Quem foi Carolina de Jesus?

Carolina Maria de Jesus foi uma escritora, notória por sua obra “Quarto de despejo: Diário de uma favelada”. Como o próprio subtítulo de seu livro antecipa, Carolina foi moradora de favela e trabalhava como catadora de papel. A vontade de ser escritora, no entanto, a movia em direção à escrita e ela passou a registrar seu cotidiano.

Muito do que se pesquisa sobre a autora parte do conhecimento extraído dos textos publicados. Porém, é importante lembrar que a lógica editorial, empregada para selecionar quais recortes entrariam ou não para a publicação, interfere e deixa lacunas sobre sua vida. Não há, por exemplo, anotações publicadas do dia 14 de março, seu próprio aniversário.

Resgates históricos tentam contornar essa ausência e, a partir deles, a complexidade da figura de Carolina tornou-se evidente, uma mulher consciente do poder de representação da escrita, além de elegante, orgulhosa e politizada.

Além de seu título mais famoso, a autora lançou em vida os títulos “Casa de Alvenaria” (1961)“Pedaços de Fome” (1963) e “Provérbios” (1963). Há ainda o autobiográfico “Diário de Bitita”, publicado em 1986, após a morte da autora, em 1977, de complicações da asma.

Importância histórica

Os debates acerca de vida e obra da autora ocorrem, mesmo após 110 anos de seu nascimento, por sua relevância no entendimento da desigualdade no Brasil. Carolina era consciente da existência de um separatismo entre brasileiros ricos, aqueles que viviam na “sala de estar”, as cidades, e os pobres, que estavam no “quarto de despejo”, a favela.

Testemunho ou literatura, seu texto consolida o papel não reconhecido da autora enquanto intérprete do Brasil. Seu reconhecimento só não é maior porque, como protestou a autora ao longo da vida, “É próprio dos ditadores não gostar da verdade e dos negros”.



Fonte: acidadeon.com

sexta-feira, 1 de março de 2024

Grades de aço

                                            


                   Sou um jovem

    que quer apresentar uma consequência de vida.

                 Sou uma pessoa como tantas outras,

                 do mundo.

                 Mas, por uma causalidade do destino,

                 depois de uma altura da vida,

                 vim parar atrás de grades de ferro,

                 cumprindo seis anos, dois meses e alguns dias.


                 Hoje posso entender

                 o valor da liberdade.

                 Casado, pai de família,

                 sei o quanto sinto falta

                 da minha liberdade.

                 A vida às vezes é como um labirinto,

                 e temos que seguir vários caminhos

                 para encontrar um fim,

                 ou quem sabe a felicidade.


                  Tenho uma rotina repetitiva,

                  mas sempre procuro viver

                  um dia após o outro.

                  Trabalhando, estudando,

                  frequentando cultos, 

                  fazendo atividade física

                  e sempre pensando na Amanda.

                  Sempre.

                  Sempre tive sonhos 

                  que tornam as pessoas vencedoras.

                  Sonhar para mim

                  é acreditar,

                  que sonhar é preciso.

                                                           

                                                                                                              M.D.P.M.


Coletânea "Vozes de um tempo VOL. 3- Relatos e vivências de pessoas privadas de          liberdade"- Editora Concórdia.

                                                       

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Postagem Aquariana

 



          Poucos sabem mas fevereiro é o mês do meu aniversário, no entanto,  o presente será de todos vocês. Pela 1ª vez na história, as homenagens serão ao meu signo zodiacal, brindando-vos com um resumido estudo sobre a tão aguardada Era de Aquário. 

Paz no💗 de todos(as). 


Era de Aquário é um assunto que cada vez mais vem sendo pauta entre os estudiosos de astrologia. Provavelmente você ouviu falar por aí que o início seria em 2021, mas já adiantamos que não é bem isso, uma vez que estamos em um momento de transição entre Eras. Contudo, neste período, já podemos perceber o que esta fase pode nos sugerir.

 Da Era de Peixes para a Era de Aquário

De forma bem resumida, até o início do século XXI, estamos vivendo sob a regência da Era de Peixes. Neste período, houve o domínio do cristianismo, onde os primeiros cristãos utilizaram peixes como um emblema e como um sinal para suas reuniões secretas, gravando-os nos muros das catacumbas, sobre as sepulturas e portas. É fácil notar que na bíblia há muitas referências a peixes, como a pesca milagrosa em João 21:1 e outras menções.

Após cerca de 2 mil anos, seguimos em direção a Era de Aquário. Com isso, nos próximos 2.160 anos, este signo governado por Saturno e Urano, que faz oposição a Leão, desenhará e transformará os conceitos macro da humanidade, nos fazendo entrar na aguardada Era de Aquário.

Esta transição é longa e a proximidade entre os signos envolvidos faz grande diferença. Por isso, muitos acreditam que já estamos na Era de Aquário, uma vez que vivenciamos diversas transformações tecnológicas, políticas, sociais e culturais nas últimas décadas como uma correspondência análoga aos temas deste signo.

      

Consolidando a Era de Aquário

Entre os anos de 2020 e 2030, após trânsitos importantes que fizeram Saturno e Júpiter entrarem no grande ciclo de Ar e com a entrada de Plutão em Aquário, que ocorre em 2023, acredita-se que esta transição estará bastante avançada e, assim, a entrada na Era de Aquário estará basicamente consolidada.

Na Era de Aquário, as atitudes passam a ser mais objetivas e impessoais e o coletivo é soberano. Tudo o que não serve mais, pode ser descartado ou reciclado. O coletivo de ato está em foco e as informações se propagam em velocidades muito altas, uma vez que o desenvolvimento tecnológico e dos meios de comunicação está acelerado.

A realidade que conhecemos no presente está prestes a ser questionada. Os extremos têm pressionado o surgimento de um novo nível de percepção e de consciência àqueles que estejam com o coração e mente abertos para repensar a realidade e dispostos a reconstruir novos caminhos de futuro, diferentes de tudo o que conhecemos.

Mas, para que essa transição seja positiva, tem uma palavra muito importante que precisa ganhar destaque em nosso vocabulário diário: responsabilidade. A liberdade que Aquário preza esta atrelada diretamente à responsabilidade. Se hoje as estruturas de poder são, em sua maioria, visíveis e categorizadas, elas passarão a ser mais sutis e intrínsecas, iniciando uma fase de ajuda mútua e trazendo mais humanitarismo. Por outro lado, também há a possibilidade de criar-se uma grande rede e sistema de controle no melhor estilo Big Brother, o regente da famosa obra de George Orwell chamada 1984, que a tudo e todos controla através de um policiamento coletivo. Tudo depende de como vamos conduzir e permitir os acontecimentos que vão se desenrolando.

Na Era de Aquário, temos uma visão de que o mundo pode se tornar gradativamente melhor pela valorização do ser humano, da ciência, tecnologia, modernização, liberdade e democracia. A mudança permanece contínua, mas agora de uma forma ainda mais frenética.

 

 

 

 

Fonte: astrolink.com.br


sábado, 20 de janeiro de 2024

Incêndios que ninguém esquece

  


          A população que circulava pelo Centro de Porto Alegre na tarde de 27 de abril de 1976 parou para assistir, chocada, às cenas do maior incêndio que já atingiu a capital gaúcha. Os sete andares do prédio da Lojas Renner, na esquina da Alberto Bins com a Dr. Flores, estavam tomadas pelo fogo. O final foi trágico, com 41 mortos e mais de 60 feridos.

          Helicópteros da Base Aérea de Canoas sobrevoavam o local, mas não puderam resgatar as vítimas pelo terraço, inapropriado para esse tipo de operação. Passaram a contribuir com informações para as equipes de resgate. Vítimas em desespero se jogavam pelas janelas com o corpo em chamas. Outras pediam socorro no alto do prédio para os helicópteros ou para os bombeiros, que conseguiram salvar dezenas pelas escadas Magirus. Em frente à loja, milhares de pessoas estavam atrás dos cordões de isolamento. Algumas gritavam, outras pediam calma. Os bombeiros utilizaram 200 homens, 13 viaturas e a lancha da Estação Fluvial, que funcionou à beira do Guaíba, suprindo a falta de água.

          O incêndio da Renner foi o maior da Capital, mas não o primeiro a adquirir grandes proporções. Em 29 de dezembro de 1973, as chamas que consumiram as Lojas Americanas, na Rua da Praia, só não deixaram maior número de vítimas porque começaram no final de uma tarde de sábado, quando o local já estava fechado. Cinco pessoas morreram. Em outro sábado, dia 13 de maio de 1967, o fogo destruiu em pouco mais de três horas um dos grandes e históricos prédios da área central: o edifício Marechal Mallet, antigo "Grande Hotel", na esquina das Andradas com a Caldas Júnior. Como lembrou o jornal "Correio do Povo" à época, a destruição do Mallet virou uma página da história de Porto Alegre. De suas sacadas, nos movimentos revolucionários de 1923 e 1930, falaram Assis Brasil, Osvaldo Aranha e Getúlio Vargas.

          E foi também num sábado, dia 19 de novembro de 1949, que um incêndio criminoso destruiu o prédio do então Tribunal Superior do Rio Grande do Sul, atual Tribunal de Justiça, na praça Marechal Deodoro. Milhares de processos se perderam e a valiosa biblioteca do tribunal, uma das melhores do país, foi completamente destruída. Desapareceram com as chamas volumes raros e coleções de jornais antigos, como "A Federação", que contavam uma parte da história do Rio Grande.


Fonte: Edição comemorativa do "Correio do Povo", em 02/10/2005

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Alpha Blondy 70 anos

 


Seydou Koné, mais conhecido como Alpha Blondy, nasceu na Costa do Marfim em 1 de janeiro de 1953, é um cantor de reggae muito popular na África.
As letras de suas músicas expressam forte atitude e humor relacionados à política. Inventou a palavra "democratura" (que se traduz como "democratura", combinação de democracia e ditadura) para qualificar alguns governos africanos.
Quando ouviu o grande Bob Marley pela primeira vez, sua mentalidade mudou e decidiu virar-se para o reggae e fazer músicas de protesto.
Alpha Blondy canta em diferentes línguas como francês, inglês, árabe, hebraico, baoulé, malinké, wólof, ashanti e dioula.
O estilo de reggae que Alpha Blondy faz é o roots. Apesar de usar novas tecnologias nos seus discos, nas suas músicas se percebe a cultura de algumas nações africanas.


Fonte: frecuenciasoundsystem



segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Respeito à fé

 


          Na minha primeira postagem do ano ficarei devendo os créditos do autor, pois a página do face, especializada em Bhakti-Yoga, não deu essa informação. De qualquer forma, assino embaixo, pois compartilho da mesma visão, fazendo dessa,a minha mensagem de boas vindas à 2024.
    Que a paz esteja com cada um de vocês, esses são meus votos.
       

          A percepção de milagres, divindade e eventos sobrenaturais muitas vezes depende das crenças pessoais e das tradições religiosas. As diferentes tradições religiosas têm suas próprias interpretações e crenças sobre figuras religiosas e eventos.

          A pesquisa histórica e a abordagem científica tendem a se basear em evidências tangíveis e métodos empíricos para investigar eventos passados. No entanto, questões de fé e espiritualidade frequentemente transcendem essas abordagens e são subjetivas por natureza.

          Quando se trata de questões religiosas e milagres, o debate sobre o que é real e o que é uma questão de fé é um desafio complexo. Cada indivíduo pode ter suas próprias crenças e interpretações, e isso é uma parte intrínseca da experiência religiosa e espiritual.

          No futuro, se novas crenças ou tradições religiosas emergirem, elas também serão moldadas por interpretações, fé e tradições, assim como as tradições religiosas existentes são hoje. É importante reconhecer a diversidade de perspectivas e abordagens ao discutir questões religiosas e espirituais, mantendo um respeito pela liberdade de crença e pela diversidade de culturas e tradições religiosas.