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sábado, 16 de julho de 2022

Chegou Rabucci

           






         A minha inabalável resolução de não adotar um novo Pet foi rompida e o culpado é o pretinho aí da foto. Desde que o Lelo abandou o invólucro físico, há uns dois anos mais ou menos, deixando viúva a Lucinha, minha cadelinha, fui forte, frio, racional em relação aos de quatro patas. Motivavam-me a permanecer determinado, dois fatores que considero aqui os principais. O financeiro, que envolve toda a chegada de um novo filho e o emocional, que se desgasta com preocupações, cuidados e mais cuidados  pra cada um deles.

    Os dias estão menores, as coisas mais rápidas. Temia eu me comprometer novamente com um cusco, cuidar, suprir todas as suas necessidades, principalmente porque o Lelo,o anterior, em seus últimos dias, me deu bastante trabalho, tava velinho, desgastado, frágil. 

    Tudo transcorria conforme o esperado, pois evitei, até onde pude,  qualquer aproximação que desencadeasse uma nova adoção. A situação só foi realmente  modificar-se,  apenas e justamente agora. Um colega meu de trabalho, chegou no local carregando certo cachorrinho, que fugira pro seu pátio após ser maltratado por cães vadios da redondeza. Ofereceu ele pra nós, colegas da repartição pública, buscando um possível interessado em lhe dar casa, comida e roupinha lavada. Conforme era de se esperar , fui eu, se me recordo bem,  o primeiro á dizer- lhe, convicto,  um sonoro não.

     Menos de uma semana depois da chegada,  o pequeno foi atacado no pátio com selvageria, no pescoço (foto inicial), por um possante cachorro também preto, quase um triplo do seu tamanho.

     Abreviando aqui esse assunto, chamem-me vocês como quiserem: Fraco, sem palavra ou compassivo demais. O fato é que ele agora ocupa um posto que permanecera até então vago, o de cão de guarda da casa,  e foi batizado, em consenso pela família,  de  Rabucci.




sexta-feira, 1 de julho de 2022

Os porcos de guerra

           



         Rockaço, da minha banda metaleira predileta. É pra balançar cabeça e sair do chão.


Generais reúnem as suas massas,

Como bruxas em missas negras

Mentes malignas que tramam destruição

Feiticeiros da construção da morte

Nos campos os corpos queimando

Enquanto a máquina de guerra continua girando

Morte e ódio à humanidade

Envenenando suas mentes lavadas

Oh Senhor, sim!

Políticos se escondem

Eles apenas iniciam a guerra

Porque eles deveriam sair para lutar?

Esse papel eles deixam para os pobres, sim!

O tempo dirá em suas mentes de poder

Fazendo guerra só por diversão

Tratando as pessoas como peões no xadrez

Espere até que o seu dia do julgamento chegue, sim

Agora na escuridão, o mundo para de girar

Cinzas onde seus corpos queimavam

Sem mais porcos de guerra no poder

A mão de Deus marcou a hora

Dia do julgamento, Deus está chamando

Sobre os joelhos, os porcos de guerra rastejando

Implorando misericórdia por seus pecados

Satã, rindo, abre suas asas

Oh Senhor, sim