sábado, 23 de fevereiro de 2013
O guri chegou
O bebê jah veio pra casa. Compartilho esse momento com vcs. É fantástico ser pai.
Desculpem-me as poucas visitas e aparições nos blogs parceiros. Eis o pouco mais de 2 kg que praticamente monopolizaram as minhas horas.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Varal que acusa a tua presença
O meu varal, estendido aos fundos de
casa, denuncia que algo mudou nesse lote residencial da Sete Povos das Missões (zona sul da capital gaúcha) .
A corda de nylon azul, que antes servia de secadouro à calças, jaquetas,
camisas, toalhas e outras tantas peças de vestuário, exibe agora tip-tops,
coletinhos, blusinhas, meinhas e camisetinhas. Não sei se é mera impressão de
um pai de primeira viajem, mas o varal parece bem mais alegre desse jeito. E a
alegria desse momento só não é maior porque o proprietário dessas mini
indumentárias humanas ainda não veio morar com a gente. Meu pequeno, que nasceu
prematuro, conforme prescrição médica, precisa engordar algumas gramas para vir
ocupar o espaço que é seu de direito. O berço permanece vazio, com alguns
brinquedinhos espalhados, esperando o gurizinho chegar. De certa forma, como
numa projeção futurística, já enxergo ele ali, dando bom dia e chamando-nos para
curtir o sol brilhando lá fora.
Por enquanto, Rafael,
só no quarto da UTI Néo- natal do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde
diariamente preciso me identificar na portaria para ganhar um crachá de acesso.
Necessito que enfermeiros ou funcionários do Estabelecimento abram-me, uma à
uma, as portas que separam-me dele. Fui instruído a lavar cuidadosamente os
meus braços e antebraços antes de pegá-lo no colo, momento esse que compensa
todos os esforços até aqui empregados. Sentir a sua respiraçãozinha junto ao
meu peito e a maciez da pele do seu rosto encostado ao meu, renova em mim o
compromisso de cuidar bem desse nenê.
Enquanto a tão sonhada alta não
chega, sigo me contentando com essas meras visitas, que suavizam a dor da
separação. Queria trazê-lo para casa, que foi especialmente reformada e
reciclada para recebe-lo, no entanto, é imperioso aguardar mais um pouco. O
Rafael resolveu vir justamente num momento não planejado, me fazendo rever
planos e formular às pressas novas estratégias, resignando-me á máxima Zeca
Pagodiana do “Deixa a vida me levar, vida leva eu.”
Percebo, pelas primeiras fotografias
que tiramos juntos, que o brilho dos meus olhos recuperaram uma parcela do
vigor de tempos atrás e que algo renovou-se nos recônditos do meu ser. Não
nego, está sendo um desafio e tanto pra mim e a sua mãe tê-lo apenas em
dosagens reduzidas e homeopáticas. O destino, nesse instante, não nos deixa
outra alternativa. Sei que em breve, em caráter definitivo e irrevogável,
estaremos juntos para desempenharmos no teatro da vida um épico de amor,
conquistas e felicidade.
Salve vinte e nove de janeiro de dois
mil e treze. Bem vindo filho meu. Que o Senhor me transforme no pai que você
certamente merece.
Cesar S. Farias
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Yemojá
Minhas homenagens e um pouco de cultura negra pra nos dizer quem é ela, divindade feminina e soberana dos Oceanos. Salve 2 de fevereiro e merecidas reverências à ela durante esse mês.
"YEMOJÁ"
O cristal representa seu poder genitor e sua interioridade (filhos contidos em si mesma). Representa a gestação e a procriação. Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu Sàngó (Ancestre dicino da dinastia dos Àlàfin de Òyó).
A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá. No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemojà. Também a deusa do encontro das águas do rio e do mar.
A mais antiga é Iyá Sagba, que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.
Suas cores são o azul claro, branco e azul e o cristal, sua saudação, Odoyiá = Mãe do rio. Sábado é o seu dia consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seu dia consagrado é 2 de fevereiro.
Segundo algumas fontes; Orixá dos rios e correntes, especialmente do Rio Ogun, na África seria folha de Obatalá e Oduduwá, casada com Oranyian, fundador mítico de Oyó, teria sido esposa de Aganjú, e com ele teve um filho Orùngan, que a violou e dela são descendentes outros quinze orixás: Dadá, Sangó, Ògún, Olokun, Olosá, Oyá, Òsun , Obá, Oko, Oke, Saponan; Òrun (sol) e Osupá (lua); Ososo e Aje Saluga (orixá da riqueza). Seus diversos nomes são relativos aos diferentes lugares profundos (ibù) do rio.
Fonte: www.tabadeoxossi.com
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