sábado, 27 de abril de 2013
Rafael
Para contrabalancear um pouco o tom soturno da última postagem e lembrar-lhes que há esperança sim, aqui vão mais fotos do gurizinho. Ele e a sua mãe são verdadeiras flores em meu jardim e está sendo uma experiência ímpar conviver com esse filhote de homem.
sábado, 13 de abril de 2013
Nome ao boi
O odor de sangue apodrecido misturado com dejetos provoca náuseas. A cena é medieval. A foto que ilustra esta reportagem capta o final de mais um dia de trabalho no Matadouro do Rogério, em Vazante, cidade mineira que fica a apenas 350 quilômetros de Brasília. O funcionário manipula o que sobrou do gado abatido na madrugada. Nada é desperdiçado. A membrana que envolve as vísceras será usada para fabricar sabão. As cabeças dos animais serão moídas e transformadas em ração. Os dejetos vão alimentar os cachorros e as galinhas que convivem no mesmo espaço -- um galpão pestilento. No momento da fotografia, a carne já havia seguido para as prateleiras dos supermercados e açougues da região. É repugnante imaginar que um terço da produção bovina consumida pelos brasileiros é oriunda de lugares assim. É mais repugnante ainda saber que isso acontece em tão larga escala por incompetência, inoperância e negligência dos órgãos de fiscalização. O Matadouro do Rogério seria apenas mais um entre milhares de estabelecimentos iguais que funcionam país afora se não fosse um detalhe: ele tem entre seus clientes ninguém menos que o novo ministro da Agricultura.
A Polícia
Ambiental de Minas Gerais acabou interditando o local no último dia 26/03, atendendo a um pedido do Ministério Público daquele estado. O dono do espaço, Rogério Martins da Fonseca, admitiu que os animais eram abatidos
com a utilização de uma marreta. Ele também não apresentou a
documentação necessária para o funcionamento do abatedouro, que
permanecerá fechado até que a situação seja regularizada.
Em 2006,
Rogério chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que
se comprometeu a regularizar a situação do estabelecimento. Mas não
cumpriu o acordo negociado com o promotor José Geraldo Rocha.
O dono do
abatedouro é amigo do ministro há mais de duas décadas, e confirmou a
VEJA que Andrade é seu parceiro. “O último gado que comprei do ministro
foi em dezembro. Foram 22 reses”, disse o empresário. Em nota, Antônio
Andrade negou que seja parceiro comercial do abatedouro clandestino;
disse que negocia seus animais apenas com grandes frigoríficos.
Fonte: veja.com.br
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, nasceu em 18 de junho de 1953, na cidade de Patos de Minas (MG). É engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e produtor rural. Desde o início da sua vida pública, em 1987, é filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do qual é presidente estadual. Foi prefeito de Vazante (MG) e deputado estadual por três mandatos.
Está no segundo mandato como deputado federal, período no qual criou e presidiu a Frente Parlamentar da Cadeia Produtiva do Leite e que ocupou a presidência da Comissão de Finanças e Tributação, cargo do qual se licenciou para comandar o Mapa. Também na Câmara dos Deputados foi titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Suas atividades políticas incluem também o posto de presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Vazante (MG).
Fonte: www.agricultura.gov.br
segunda-feira, 1 de abril de 2013
São Paulo
... conservem-se as mulheres caladas nas igrejas,
porque não lhes é permitido falar; mas estejam
submissas como também a lei o determina.
Se, porém, querem aprender alguma coisa,
interroguem, em casa o seu próprio marido;
porque para a mulher é vergonhoso falar na
Igreja.
Porventura a palavra de Deus se originou no
meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós
outros?
Se alguém se considera profeta ou espiritual,
reconheça ser mandamento do Senhor o que vos
escrevo.
1 CORÍNTIOS 14:34-35-36-37
Na sala dos Vargas, a Bíblia permanecia repousada e aberta na página 144, em cima da mesa de vime trançado, logo à entrada da porta. As sapientíssimas palavras de Paulo no livro de Coríntios moldavam e inspiravam a relação do casal, que respeitava profundamente a autoridade deste famoso teólogo cristão. Eram fiéis frequentadores de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, sito à Av. Bento Gonçalves, no Partenon, próximo à Casa Pai Ogum, loja especializada em artigos religiosos. Tânia não contestava, em hipótese alguma, essa lei do silêncio imposta a ela, uma devotada esposa e mãe, resignada com a sua condição de inferioridade, conforme ensina a epístola paulina.
Seu marido há quatro anos não colocava mais uma gota de álcool pra dentro do corpo e conseguira finalmente um emprego com carteira assinada no minimercado do Irmão Elmo, crente da igreja. Ela, que sempre fora dependente dos pais, andava ganhando alguns bons trocados com o crochê, que fazia como ninguém, e vendia como água na lojinha da mulher do Pastor Castro. A isso somava-se ainda a recente aprovação da filha Maísa em um concurso público para Agente Censitário do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A conversão religiosa, ocorrida em meados de 2002, parecia efetivamente ter melhorado a qualidade de vida e perspectivas de todos eles. Os pecados pretéritos de Francino, que não eram poucos, pareciam mesmo ter ficado pra trás, como fralda descartável cagada de bebê. O cabeça da família vivera uma vida praticamente sem regramentos até os 44 anos de idade. Não se privara de nenhum capricho ou excesso a que seus desejos descontrolados impeliam-no. Desenvolvera vários vícios e hábitos pouco salutares ao longo das quase quatro décadas ociosas e boêmias que viveu. Tivera relacionamentos afetivos conturbados com outras três raparigas, revelando-se um macho dominador, violento e descontrolado emocionalmente.
Com Sara, a mulata faceira, a coisa começou a desandar no segundo ano de concubinato. Passou a sentir ciúmes da preta e, na volta de um pagode no Galpão Serrano, encheu-a de murros no rosto e barriga. Depois dela veio a Everlí, uma professora aposentada que conhecera no hoje já extinto Bailão Velho Cardoso. A coroa levava alguns tapas de vez em quando, pois reclamava muito das suas chegadas em casa no meio das madrugadas, exalando bafo de canha. Essa, ao contrário da outra, não o deixou logo na primeira surra e só registrou queixa na DP da Mulher quando ele tocou fogo em casa, no meio de uma discussão sobre quem sustentava quem. Rita, a última, levou sopapo durante e após o fim da relação, quando, inconformado, passou a segui-la. Foi por essa época que nas rodas de chimarrão, mesas de bilhar e balcões de botecos da Vila Fátima Pinto ele ficou carinhosamente conhecido como o “Maria da Penha” *.
Tânia, por sua vez, também levou umas palmadas de leve, só pra “amaciar o couro”, nos primeiros anos de união estável. Sofreu poucas e boas nas mãos dele, até que um dia aquele panfleto modificou a sorte dos acontecimentos. Foi como uma tora oca de madeira atirada num rio caudaloso para socorrer o náufrago que se debate na descida da correnteza.
Paralisia e outros males têm cura!
QUER UMA PROVA?
Dona Geralda, por muito tempo, não andava. Em sua casa, vivia na cama. Quando
queria assistir TV, carregavam-na para a cama da sala e, quando precisava ir para
o quarto, carregavam-na para a cama do quarto. Ouviu a programação da Igreja Universal do Reino de Deus e resolveu comparecer. Logo que chegou, carregada, pediu que a pusessem no chão e começou a andar! Feliz, preencheu o pedido de oração, escreveu sua carta de desabafo e hoje, além de ter sido curada da paralisia, não fuma mais, vício que a acompanhava há 48 anos.
Testemunho de Manuel Bents Vieira.
Qual é o seu problema?
Preencha e traga à Igreja Universal às 08:00, 11:00, 15:00, 17:00 ou 19:00h
Nomes de pessoas que quero apresentar a Deus em oração:
__Francino, Maísa e Fluff_________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Meu Nome: Tânia Fonseca Vargas______________
End: Campo da Tuca____________________ nº: 40______
Cep: _91510-000_______ Bairro: _Partenon___
Cidade: _Porto Alegre Tel. (mesmo de recado): 32770808 (Dona Isaura)
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SE PRECISAR, USE ESTAS FOLHAS ANEXAS PARA
DESABAFAR COM O PASTOR E TRAGA COM VOCÊ
Olha pastor, to disisperada com a nossa situação lá em casa. Meu marido só bebe e não traz dinheiro pra casa. A minha guria só qué namorá os vagabundo aqui da volta que ficam puxando fumo nas esquina e roubando. A guria não qué nem estudá mais. Tentei um monte de coisa pra vê se afastava esse encosto que parece que anda aqui na nossa casa. Andei indo até num batuque que a minha irmã me indicou, mas aquela, coitada, também é uma cabeça de vento. Vive as custa da mãe até hoje e adora namorá homi casado. Esse batuque parece que atraso mais a minha vida, pastor. Ontem comecei a vê uns vulto andando de noite, feito fantasma lá em casa e escutei umas gargalhada no banhêro. Quando fui vê não tinha ninguém la dentro.
Cemana passada meu pai, coitado, morreu. Também, o velho não se cuidava direito e comia muita fritura e gordura. O médico já tinha dito pra ele pará com as carne gorda mas não adianto nada. O Fluff, nosso cachorro, faz dois dia que sumiu. A genti soltou ele pra procurá comida nas casa dos vizinho e na rua e até agora o bicho não voltou. A minha guria é muito agarrada a ele e chora de saudade do animal. To atacada dos rim faz três mês e ainda não consiguí consulta no posto. Tem dias que dói tanto que eu não consigo nem caminha. Tomei uns comprimido que a minha vizinha disse que é tiro e queda, mas comecei a senti umas dor de cabeça de manhã e parei de tomar.
Dexei uns guardanapo de crochê pra minha amiga vendê na feirinha e ela me disse que não conseguiu vendê nada. O diabo é que ela também nunca me devolveu os guardanapo de volta. Só fica dizendo que dexou lá na tia e que na cemana que vem vai lá pegá. O brabo é que ninguém mais qué vendê fiado pra nós. Tamo devendo pra meio mundo aqui nos armazém da vila. Si alguém não começá a trabalhá por aqui não sei o que vai sê. Robá eu não vô robá porque meu pai me ensino que tem que batalhá honestamente pra vivê.
Nada que eu faço parece dá certo. Parece até olho gordo da vizinha da frente que vive cuidando a vida dos otros. Eu já quase nem saio de
casa pra não ficá ouvindo as perguntinha sobre o meu marido. Ficam falando que ele é um pingusso, que não qué nada com nada e que a minha guria é uma assanhada.
Pastor, to desesperada. As vez tenho uns pesadelo em que vejo umas cavera espetando com garfo eu e o meu marido. Isso me da medo e as vez durante o dia parece que eu to enxergando elas na minha frente.
O Francino tá cada vez mais estúpido comigo. Nunca mais me fez um carinho. Não temos paz no nosso lar e todo santo dia tem discussão. Ele implica comigo e com a minha guria por qualquer coisa.
Olha Pastor, o negócio tá difícil. To desabafando porque não tenho ninguém pra desabafá. Se der pra me ajudar, fico muito agradecida.
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Foi numa segunda-feira, quatro dias após receber o panfleto, depois de um final de semana infernal compartilhado em família, que Tânia optou por procurar auxílio na igreja. Um pouco trêmula e segurando meio sem jeito as folhas de papel dobradas e inteiramente preenchidas, entrou as 14h50min no templo. Sentou-se na última fileira de bancos, à esquerda, com a cabeça baixa e sem conseguir encarar ninguém. Duas moças, cordialmente vieram ao seu encontro dar-lhe as boas vindas, convidando-a a sentar-se mais a frente, já que o local não estava cheio.
- A senhora não quer entregar o seu pedido de oração? Ali no lado do altar tem uma urna onde a senhora pode colocá ele, tá bom?
- Aah... Quero sim... Então vamo lá.
Às 15h08min, um homem impecavelmente vestido num terno azul marinho e sapatos mais brilhosos do que mármore negro, subiu os quatro degraus da escadinha lateral que conduzia ao altar. Ao fundo, dominando toda a extensão da parede, um enorme painel reproduzia uma paisagem paradisíaca onde um sol brilhante começava a despontar na linha do horizonte, e a relva rasteira, atapetada por flores multicoloridas, recebia os primeiros raios cintilantes do astro-rei.
Tudo, a terna acolhida das jovens, a entrada imponente do homem de terno e mais aquele gigantesco quadro divino, deixou-a deslumbrada. Os sapatos lustrosos do Pastor Castro conduziram-no até o púlpito de madeira em mogno escuro, onde uma Bíblia aberta na carta de Paulo aos Gálatas o aguardava. Com um sotaque inconfundivelmente carioca, começou a pregação conclamando todos os irmãos a colocarem os seus envelopes na arca. Impelidos pela aclamação apostólica do homem, de todos os lados, em silenciosa procissão surgiram homens, mulheres e crianças de todas as cores. Unia-os, como um cordão onde ensartam-se as conchas de um colar, um sincero desejo de contribuir com a Casa do Senhor. Suas humildes aparências espelhavam as poucas possibilidades financeiras. A tal arca, uma pequena reprodução em madeira, era uma réplica do barco construído por Noé para salvar os seus escolhidos do dilúvio. Tinha o tamanho aproximado de uma banheira de louça, e em seu convés eram depositadas as cédulas devidamente envelopadas. Nos alto-falantes, a canção “Hoje é Dia de Ofertar” marcava o ritmo e sensibilizava ainda mais os presentes, inclusive Tânia. Após uma pregação que durou pouco mais de dez minutos, o pastor chamou Camilo, tesoureiro da igreja, para explicar detalhes da reforma do templo. O trabalho começaria no mês seguinte e, segundo o guia daquele rebanho, dependeria da boa vontade de todos os irmãos. Com o auxílio de um rapaz magro de olhos cavados e alegres, o homem de terno desapareceu de cena levando consigo a bendita arca.
Camilo, depois de explanar sobre o cronograma da obra, entregou vários carnês de pagamentos aos fiéis, que se acotovelavam para disputar quem chegava primeiro até ele.
- Boa tarde, Seu Camilo!
- Boa tarde irmão...?
- Osni... Osni Trassante da Cunha.
- Ah, claro... Dexeuvê... Tá aqui... Osni Trassante da Cunha... Ó o teu
carnezinho.
- Ô Glória! Mi dá aqui que eu já vô hoje mesmo pagá.
- Se o irmão depois quisé aumentá o valor da parcela não tem problema,
viu? Mi procura qui a genti imprimi um outro carnê...
Encerrada a distribuição, com todos os carnezinhos devidamente entregues, iniciaram-se os hinos de louvor e preces, que duraram quase vinte minutos. Quando o pastor, o seu ajudante e a arca já esvaziada reapareceram, o clima estava formado para a tão esperada “Sessão do Descarrego”. Antes de iniciar a expulsão dos encostos, Castro, revelando profunda tolerância e clemência para com os irmãos que chegaram atrasados, permitiu-lhes que abastecessem o convés da arca com mais alguns envelopes.
Choro, ranger de dentes, gargalhadas sarcásticas e, principalmente, os gritos do pastor ecoaram em seguida pelas paredes daquele templo, causando espanto, medo e admiração. Alguns encostos pareciam bem mais resistentes do que outros, e faziam Castro, o emissário da fé, perder o equilíbrio. Ele tirou então o paletó, reuniu forças e acabou, aparentemente, triunfando sobre todos eles. Empurrou-os de volta ao inferno, onde o próprio tinhoso aguardava-os com o garfo em mãos, pronto para castigá-los por seus fracassos. Tânia, maravilhada, lançava um olhar de idolatria para o carioca, que, aproveitando-se do momento oportunamente favorável, bradou com os braços abertos:
- Se você quer livrar a tua família... Se você quer livrar a tua casa... Se você quer livrar o teu lar das garras de Satanás, o diabo, se abre aqui, hoje, agora, a chance de vivê uma outra vida! Venha a mim você que não sabe mais o que fazê, e eu te liberto de toda essa escravidão e de todos os encosto!
Mais tarde, por volta das 23h, em casa, o pastor finalmente leu a carta dela e, aí sim, pôde penetrar sem reservas em seu drama familiar. Tânia passou a frequentar quase diariamente os cultos e, em seguida, convenceu Maísa, a filha, a fazer o mesmo. Francino foi quem mais relutou em entregar-se, porém, seduzido por uma proposta de emprego oferecida pelo Irmão Elmo, deixou finalmente a doutrina da igreja transformá-lo em um novo homem, ou, na pior das hipóteses e sem exageros, em alguém menos ruim.
A prosperidade coroou os esforços dos Vargas e, dia após dia, a gratidão transborda-lhes dos corações e das carteiras. Já pensam em montar o seu próprio negócio para aumentarem ainda mais a renda mensal da família. Com a chegada do segundo filho, Sóstenes, contrataram uma empregada doméstica para fazer todo o trabalho pesado da casa. Em troca de um minguado salário, a humilde pretinha, que anteriormente passara fome na rua, aceitou o emprego, convertendo-se logo depois à crença dos patrões. O seu quarto, localizado aos fundos da residência, era um antigo galinheiro reformado e readaptado para a sua hospedagem. Das paredes laterais, onde as tábuas escurecidas pela umidade exibiam ainda as bicadas das galinhas, pendia, de cada lado, um quadro. Não exibiam qualquer paisagem ou pintura artística, mas sim palavras para uma meditação diária, escritas por ninguém mais ninguém menos que Paulo, fazendo uso do seu dom profético.
À direita:
Quanto a vós outros, servos, obedecei
a vosso senhor segundo a carne com
temor e tremor, na sinceridade do
vosso coração como a cristo.
Efésios 6:5
|
À esquerda:
Também os que tem senhor fiel não o
tratem com desrespeito porque é
irmão; pelo contrario, trabalhem ainda
mais pois ele, que partilha do seu bom
serviço, é crente e amado. Ensina e
recomenda estas coisas.
1 TIMOTEO 6:2
|
* Lei criada em 2006 que protege as mulheres da violência doméstica. Seu nome é uma homenagem à farmacêutica bioquímica, que ficou paraplégica por causa de um tiro nas costas dado pelo próprio marido e se tornou um ícone na luta contra a violência doméstica e a impunidade dos agressores.
Cesar S. Farias
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