Isabela, aniversariante do mês, sorvendo um bom mate na cuia. |
Quando os conquistadores chegaram a estas terras, perceberam que os nativos praticavam o ritual de se juntarem para beber uma infusão aos que os Guaranis chamavam de "caiguá".
Esta expressão deriva dos vocábulos guaranis
"káa" (erva), "e" (água) (procedência),
o que pode ser traduzido em "água de erva". A expressão
"mate", nasce do vocábulo Quechua "matí", que significa
abóbora, que é onde o mate estava sendo preparado.
O mesmo era
tomado através de uma vara chamada "taquari", na qual se colocava uma
semente afucada que fazia as vezes de filtro.
Por
extensão, os conquistadores chamaram assim a infusão produzida a partir da erva
(ilex paraguaiensis).
Estes
tinham a crença de que era uma "erva do demônio" por desconhecer sua
prática. Além disso, eles defendiam que era uma bebida de preguiçosos, já que
os nativos dedicavam várias horas por dia a este ritual.
A erva-mate
deve o seu sabor amargo aos taninos das suas folhas, é por isso que há quem
goste de adoçá-la um pouco, e a espuma que é gerada ao cebar, é causa dos
glicosídeos.
Mate é mais do que uma bebida. É uma tradição que vence os costumes isolacionistas do crioulo e combina as classes sociais... e através dos tempos, foi o mate que fez a roda dos amigos, e não a roda que trouxe o mate.
E não só
isso, também é um símbolo para todos que se afastam do seu país natal
(Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Brasil) e encontram nele uma lembrança e
um elo com a sua terra.
Fonte: portaldasmissoes.com.br