quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A minha mãe usa maconha

 


                                      


          Aos desavisados, que visitam-me  com especial curiosidade, atraídos pelo título da minha, modéstia à parte, 457ª postagem por aqui, já aviso:

Minha coroa não é muito louca, da geração hippie ou algo desse tipo. É daquelas senhoras com aparência inconfundível de mãe, terna, simpática e acolhedora.  Até onde eu sei, fumou na juventude, pra fazer charme, algumas vezes, apenas cigarros de nicotina e não passou disso.

         Estou me referindo ao canabidiol, substância presente na maconha, eficiente produto farmacêutico que, no caso dela, aliviou as insuportáveis dores que sentia nas costas. É o primeiro caso CDB na minha família e pra mim reforça a necessidade de se lançar um olhar não discriminatório sobre essa planta que, afinal das contas, queiram ou não alguns, tem potencial de cura comprovado.

          A minha opinião sobre ela eu nunca escondi e diversas postagens aqui no Experiencia são o ateste disso. Hoje, contudo, não trago artigo, notícia, história ou estudo científico. Trago a crônica do meu dia-dia, expressa em laços familiares, particularmente com minha mãe amiga e exemplo de generosidade.

          Junto-me, finalizando por hoje, aos tantos outros pacientes, seus amigos e parentes próximos, pra através de um exemplo prático tentar dissipar a má vontade de muitos em aceitar evidências como essa. Somente informação imparcial pode esclarecer a opinião pública sobre o assunto e é por isso que aproveito pra aqui dizer:

CANABIDIOL PRA QUEM DELE PRECISA.

 



    









quinta-feira, 20 de novembro de 2025

A última escravizada

 



           O post de hoje, feriado do Dia da Consciência Negra por aqui, é um chamado ao aprendizado com um erro passado, cometido ao longo da nossa história. Pra quem não sabe ou acha pouco, o Brasil foi o último país de toda a América Latina a abolir a escravidão. 

                       😥


Essa da foto é Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escravizada do Brasil.

Ela nasceu em Carmos de Minas, a 5 de Março de 1871, poucos meses antes da aprovação da Lei do Ventre Livre. Ela é considerada a última pessoa escravizada de que se tem notícia e uma das pessoas mais velhas do mundo. Maria Gerônima foi escrava até os 17 anos, quando a escravidão foi abolida no Brasil e faleceu em junho de 2000, aos 129 anos.

Ela trabalhou 60 anos como empregada doméstica na casa do historiador José Armelim Bernardo Guimarães. Esse período de sua vida ilustra o que é ser "quase da família".

Em Itajubá, no dia 5 de março é comemorado o Dia de Maria do Carmo Gerônimo e da Mulher Negra e Índia em sua homenagem e a força das mulheres guerreiras que resistiram a séculos de opressão e apagamento.


Fonte: fanpage Sambadeiras de Bimba

 


domingo, 9 de novembro de 2025

Contradição, Omissões e Promessas

 



          Torço fervorosamente pra estar errado mas o significado da COP30 assumiu pra mim outra nomenclatura:

Contradição- já que o Brasil, protagonista e organizador do evento, que devia dar exemplos e primeiros passos, liberou nos últimos dias a exploração de combustível fóssil na Foz do Amazonas.

Omissão, visto os grandes poluidores globais recusarem-se preliminarmente à comprometerem-se com nada.

Promessas, essas não vão faltar, mas em se tratando de políticos, sabemos que elas acabam desvanecendo-se com o tempo.


          Não me chamem de pessimista, torço pra que algo positivo surja durante o evento, principalmente porque as comunidades indígenas terão grande representatividade e têm autoridade em preservação ambiental. O planeta não necessita de belos discursos mas de consciência ecológica, aqui e agora.