Conforme Jah tinha prometido anteriormente aos leitores e apreciadores do blog, aqui vai a matéria sobre o estilo de vida rastafari. Cultura e informação nunca são demais.
A Cultura Rastafari surgiu na década de 30, após a coroação de Selassié na Etiópia, que para os africanos era uma divindade. Os Rastafaris se identificam com o Povo Escolhido por Deus (Jah), os Israelitas da Bíblia. A Etiópia é a Terra Prometida (Sião) e todos os outros países do mundo ocidental são chamados de Babilônia, o lugar do exílio. Para alguns rastas, Selassié não substituiu Cristo, mas fortaleceu a veracidade de Cristo ao levar a luz a um novo povo que tem uma nova interpretação da Palavra de Deus e uma fé e um profundo entendimento das Revelações que prometem o Reino de Deus na Terra. Dizem os profetas que a Segunda vinda do Messias ocorre nos seguintes termos: “o cordeiro voltará como leão”. Para os rastafaris, este retorno já ocorreu e o Leão de Judá foi Haile Selassié. Essa populacão passou a ser chamada de Rastafari pois quando vivo, Selassié era chamado de Ras ("principe" ou "cabeça") Tafari ("da paz"), ou seja, Principe da paz.
Com o passar do tempo, a sociedade que tanto cultuava Jah foi crescendo e criando costumes de uma tribo única. As tranças ou mechas são cultivadas desta forma por razões filosofico-religiosas e identitárias. Os rastafaris argumentam que o crescimento contínuo dos cabelos é condição natural da bioquímica do organismo humano, idéia que se combina com a evidência de que esta bioquímica é uma determinação de Deus, e a vontade de Deus é soberana. Por outro lado, o dreadlook remete à imagem da juba de um leão, animal que, enquanto símbolo, expressa várias idéias: de rei (dos animais), força, coragem, dignidade.
Comer carne de porco, consumir alcool e fumar tabaco eram proibidos entre eles e sua alimentação consistia em ervas, raízes e vegetais. Seus objetivos sempre foram obter uma liberdade de expressão, priorizar sempre o amor e a amizade e viver de modo natural, aceitando a forma em que o ser humano foi criado,
Os sons dos tambores e de outros objetos percussivos, diferentes entre si e combinados na “batida” do reggae, é um meio de conexão com a divindade, de acordo com o conhecimento ocultista, que considera o som como a primeira manifestação de Deus em sua criação de todas as coisas. Sempre estiveram fortemente unidos ao reggae, fazendo a música tão importante socio-politicamente como também culturalmente.
Outro aspecto da importância da música na cultura rasta é de natureza psicológica, aspecto este igualmente aceito pela ciência. Experiências já provaram que a música interfere no estado de espírito, ou humor, não apenas dos homens, mas também dos animais e até das plantas. Há músicas excitantes, outras depressivas e outras ainda, como o reggae (bem como a newage music e os cantos gregorianos) que são tranquilizantes, capazes de proporcionar um estado mental de serenidade, acalmando emoções violentas e melhorando o desempenho da inteligência como um todo. Este poder tranquilizador da musica rasta, é reforçado pelas letras das canções, que contêm mensagens de paz, amor e dignidade.
As cores que os identificam são as mesmas da bandeira africana e da Etiópia: o verde, amarelo, vermelho e preto. O verde representa a natureza africana, o amarelo é sua riqueza, o vermelho indica o sangue dos escravos e o preto é a raça negra. Existem vários seguimentos Rastas como As 12 Tribos de Israel, Bobo Dreads e a Ordem Nyabinghi.
A conhecida ganja, marijuana ou cannabis é uma erva medicinal milenar usada pelos Rastas, não para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação em rituais controlados. De fato, a erva “ganjah” foi reconhecida como “o fumo da sabedoria”, e líderes Rasta determinaram que ela seria fumada como um ritual religioso, alegando que fora achada crescendo na cova do Rei Salomão e citando passagens bíblicas, para atestar suas propriedades sagradas: “Ele criou a grama destinando-a ao gado, e a erva à serviço do Homem, de forma que trará comida farta pelo mundo". O uso da Canabis é feito particularmente em grandes cachimbos chamados “Cálices” é parte integral do culto que o Rastafari chama de “Seção de Arrazoamento”. O “Cálice Flamejante” também é símbolo do “Universalismo Unitário”.
Eles vêem a maconha como tendo a capacidade de permitir o usuário a penetrar na real verdade de como as coisas são com absoluta clareza.
Por este motivo é que os Rastafari se reunem para fumar Canabis e discutir a verdade uns com os outros, racionalizando tudo nos mínimos detalhes que duram inúmeras seções.afora”.
A conhecida ganja, marijuana ou cannabis é uma erva medicinal milenar usada pelos Rastas, não para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação em rituais controlados. De fato, a erva “ganjah” foi reconhecida como “o fumo da sabedoria”, e líderes Rasta determinaram que ela seria fumada como um ritual religioso, alegando que fora achada crescendo na cova do Rei Salomão e citando passagens bíblicas, para atestar suas propriedades sagradas: “Ele criou a grama destinando-a ao gado, e a erva à serviço do Homem, de forma que trará comida farta pelo mundo". O uso da Canabis é feito particularmente em grandes cachimbos chamados “Cálices” é parte integral do culto que o Rastafari chama de “Seção de Arrazoamento”. O “Cálice Flamejante” também é símbolo do “Universalismo Unitário”.
Eles vêem a maconha como tendo a capacidade de permitir o usuário a penetrar na real verdade de como as coisas são com absoluta clareza.
Por este motivo é que os Rastafari se reunem para fumar Canabis e discutir a verdade uns com os outros, racionalizando tudo nos mínimos detalhes que duram inúmeras seções.afora”.
Fonte: triborastafarilc.blogspot
Um comentário:
Magnífico post; gostei muito!
Abraço.
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