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sábado, 19 de março de 2016

Jesus não era um açougueiro. Ele era o Príncipe da Paz

       

      O coraçäo desta campanha é o chamado de Jesus pela misericórdia e compaixäo, e como os seres humanos tratam animais.  Näo há nada de misericordioso ou compassivo em apoiar indústrias que confinam, torturam e matam as criaturas de Deus, sem maior motivo do que o gosto que as pessoas adquiriram por carne.

         No sexto dia, Deus criou seres humanos e animais, e em Gênesis 1:28, Deus pede que o homem seja guardiäo dos animais, imediatamente após Ele comanda uma dieta vegetariana (“Eu vos dei cada planta que dá sementes sobre a face de toda terra, e cada árvore com semente e seus frutos; e os tereis para alimento.”)  A lei eterna de Deus, dada aos seres humanos em Gênesis, professada pelos profetas, e reiterada por Jesus, é a lei do amor e compaixäo:  “Sêde misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso.”

       Jesus Cristo nasceu numa manjedoura, entre animais.  Ele e Joäo Batista juntaram-se a muitos outros judeus para advogarem o batismo como perdäo para os pecados humanos, para substituir a matança de animais no templo.  Finalmente, foi crucificado por condenar a cultura de templo - a cultura de vender animais para serem assassinados no templo.  Depois da matança, os animais eram comidos.  O ato de Jesus de confrontar diretamente sozinho as autoridades está bem aqui, no matadouro da Palestina do século I.  Imediatamente, os sacerdotes-chefes e escribas “buscaram uma forma de destruí-lo.”

     A evidência de que Jesus e seus primeiros seguidores eram vegetarianos é forte.  Textos eloquentes de muitos líderes pioneiros da Igreja dizem, conforme citaçäo de Säo Jerônimo:  “Jesus Cristo, que apareceu quando se cumpriu o tempo, novamente reuniu o final com o princípio, de modo que näo é mais permitido que nós comamos carne animal.”  Considerando a preponderância dos santos vegetarianos, seria esquisito se Jesus näo fosse um vegetariano.

      Na verdade, näo existem escrituras nas quais Jesus coma carneiro, o qual certamente teria comido na Páscoa se näo fosse vegetariano.  Havia muitos judeus vegetarianos que se baseavam na fé na época de Jesus, assim como existem até hoje em dia.  Os näo-vegetarianos comiam carneiro na páscoa, mas os vegetarianos só comiam päo sem levedura, conforme, ao que parece, fazia Jesus.

        As evidências indicam que os primeiros relatos do milagre da multiplicaçäo (a história dos päes e dos peixes) näo incluíam peixe.  Jesus, quando se refere ao milagre, apenas se refere ao päo (Mt 16.9-10, Mc 8:19-20; Joäo 6:26).  Peixes foram adicionados às histórias por uma variedade de razöes, entre as quais que a Igreja Cristä era e ainda é identificada com o peixe.  A palavra grega para peixe, ixous, contém palavras que configuram a frase:  “Jesus Cristo Filho de Deus Salvador”.  O peixe era um símbolo dos Cristäos, a multiplicaçäo talvez era uma previsäo, do desenvolvimento da Igreja de Cristo.


        Mais de oito bilhöes de animais säo assassinados a cada ano para alimento nos E.U.A.  A grande maioria säo criados em “fazendas de criaçäo intensiva”, onde säo amontoados, e seus chifres e bicos arrancados, e castrados sem anestesia.  O fim deles é traumático e segue-se a uma jornada aterrorizante e quase sempre dolorosa.  Cada um desses animais é capaz de sentir dor e sofrimento, assim como gatos, cachorros e outros animais, e de fato, assim como nós sentimos.  Certamente, os Cristäos devem seguir o misericordioso Cristo sendo caridosos para com os animais, e näo há nada de compassivo no modo como os animais säo criados e vendidos para virarem comida hoje em dia.  Como fazemos aos menores, estamos fazendo a Ele.

Fonte: Jesus-online.com

segunda-feira, 7 de março de 2016

Resenha Rosane Fantin- O Grande Pajé









Foi com grande curiosidade que iniciei a leitura do livro de contos do autor gaúcho, meu conterrâneo, Cesar Farias. A primeira história prendeu minha atenção desde o início, tanto pela narrativa interessante, personagens bem construídos e português impecável. Entremeando narrativa e poesia, somos espectadores do desenrolar da vida do jovem humanitário Tupã e como ele e suas ideias passam a ser um incomodo dentro de um sistema sociopolítico corrupto, o que nos faz lembrar outra grande história do passado. A partir deste primeiro conto, o maior dentro do livro, passamos a conhecer outra gama de personagens que contam trechos de suas vidas de forma ora bem humorada, ora com pitadas de ironia, mas sempre nos levando a analisar e criticar situações que são comuns em nosso meio e que mostram a hipocrisia do ser humano; o lado B de pessoas consideradas corretas e de boa índole, analisando desde a dona de casa preocupada com seu bichinho de estimação, passando pelo médico e pelo padre de inabalável reputação, até o pequeno empresário. Além das críticas inclusas em agradáveis enredos, também encontramos contos notáveis que fazem rir, como em Aquele Vitelo, ou que nos lavam a alma como em O Homem da Ganja. Cesar  consegue dar vida aos seus personagens, tornando-os tão íntimos do leitor como se esses fossem nossos vizinhos de porta. Eu, como moradora de Porto Alegre, me senti ainda mais próxima da Vera e do Jean Carlo, da Dirce, da Gisele e da Ligia e de tantos outros que moram aqui, bem ao meu lado.
Parabéns ao meu amigo Cesar que conseguiu escrever tantas histórias interessantes; tão verídicas; uma crítica inteligente, que expõe comportamentos e maldades nem sempre percebidas e que fazem parte do nosso dia a dia.

Por Rosane Fantin no skoob.com

terça-feira, 1 de março de 2016

Resenha Dolce Blanc- O Grande Pajé

             Um conjunto de 12 contos rápidos e fáceis de ler. Com uma escrita agradável. Cesar se expressa mostrando um pouco do nosso sul. É Difícil falar de um livro complexo, já que vai de um assunto a outro de modo rápido. Com contos curtos que nos fazem pensar mostrando algumas vezes a realidade. A dura e verdadeira realidade que, infelizmente acontece em nossa sociedade. Não vou pregar uma mentira em dizer que é apenas um belo conto que isso jamais ira acontecer.
            Para não ficar um texto passado aqui, vou colocar um pouco de alguns contos. O grande pajé, o maior conto e o que dá nome ao livro.
            Pode tirar muitas semelhanças entra bíblia e a realidade. Um pastor que se vê entre a mudança e continuar com doutrinas vãs. Um casal já idoso que não tem filhos, como talvez Abrão e Sarai, Digo Abraão e Sara. Que após um culto aparece um ser em gloria que lhe diz que ele terá um filho, sua mulher já idosa aos olhos humanos não poderá ter, após a duvidas que habitão no coração de Helio, não consegue mais se comunicar normalmente. Só consegue falar depois que Lorena sua mulher da luz a Roque, como Isabel e Zacarias, a prima de Isabel engravida de um índio Aline e Lucas, a estória se confunde com a bíblia.
Um conto interessante que realmente acontece.
O elevador.
            Quantas vezes acontecem coisas nojentas em nossa vida, em um elevador, quantas vezes em lugares fechados somos importunados. Um conto que mostra realmente nossa vida. Que não enfeita que não tenta ser bonito.
Quero ouvir a música que sai do violino”
PARA MIM.
Em geral, gostei dos contos, passaram coisas que realmente acontecem na realidade, como “O elevador”. Sabemos que é assim, que vira e mexe acontece.
            Porém, fiquei sentida, me senti ofendida em minha fé a Deus no primeiro conto, para eu foi como se fosse misturado o Santo com o pagão.
            Faço parte de uma igreja com doutrinas humanas e me senti ofendida com que o conto falou, e de certa forma com as comparações entre Jesus e Tupã.

Tirando esse conto, amei o livro.

             
           (Resenha publicada originalmente em http://.modaeeu.blogspot)


Dolcce Blanc