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segunda-feira, 1 de junho de 2020

World Animal Protection- Pela causa animal mesmo?

     

           O aumento de casos de COVID-19 entre funcionários do setor pecuário tem afetado o funcionamento de granjas e frigoríficos no Brasil, que correm o risco de fechar suas portas a qualquer momento. Para os milhões de animais criados para consumo no país, isso pode significar um imenso sofrimento.
Não é a primeira vez que uma crise impacta diretamente os animais de fazenda no Brasil. Em 2018, milhões foram privados de alimento, água e medicamentos por conta da greve nacional dos caminhoneiros. Durante a paralisação, foram registrados até mesmo casos de canibalismo causados pela fome e pelo aumento da população de animais nas instalações de criação.
Nossa preocupação agora é que, com a pandemia do novo coronavírus, essa situação se repita. Por essa razão, estamos cobrando uma resposta rápida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e de outras instituições do setor para proteger esses animais.
Enviamos um ofício ao MAPA, solicitando que os órgãos responsáveis orientem produtores, empresas e processadoras para que criem um plano de contingência que:
  • garanta de que todos os animais recebam água e ração em quantidade e qualidade adequadas;
  • garanta o reparo de falhas elétricas no prazo máximo de oito horas, pois a falta de energia elétrica pode levar à morte de muitos animais por calor ou frio, principalmente aves e porcos;
  • contenha um plano de transporte para abate dos animais em outros frigoríficos, caso aqueles que são utilizados normalmente tenham reduzido suas operações;
  • contenha de um plano de biosseguridade para proteger seus funcionários e evitar a disseminação da COVID-19 e, assim, também proteger os animais do sofrimento causado pela falta de pessoas para cuidar deles.
              Fonte: worldanimalprotection.org,br (spam)



          Já tentei me descadastrar desse spam indesejado em meu correio eletrônico, no entanto eles revelam-se persistentes. Esse foi o teor do último artigo que tiveram a cara de pau de me encaminhar, pra leitura, reflexão e agradecimento, talvez. As expressões em negrito e sublinhada são uma alteração minha, não constam no texto publicado no site da organização. Ressaltam, em destaque, o quanto soam à mim frágeis as suas intenções supostamente "franciscanas", protetivas, misericordiosas.
    Absurdo, hipócrita, dissimulado. Ativismo "meia-tijela" á serviço da indústria da carne.Contraditórios. Se num primeiro momento apresentam-se como preocupados com a saúde e alimentação dos bichinhos, no seguinte começam a traçar PLANO DE CONTINGÊNCIA PRA ABATE. Se passarem de visita por aqui, pro tradicional chazinho do blog, por favor, não levem-me a mal, mas parem de me mandar email imbecil. Risquem-me da lista de vocês. Tentem achar outro. Aqui,desculpem-me a franqueza,  não vem que não tem. Procurem os pecuaristas da sua própria turma. 
Vão-se, que eu os permito irem em paz. 








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