Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações a tua salvação.
Sl 67: 1-2
Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações a tua salvação.
Sl 67: 1-2
Eles lhe disseram:: Diga-nos quem você é e então creremos em você. Ele replicou: Vocês analisam a aparência do céu e da terra, mas não reconhecem o que está na frente de vocês e não reconhecem a natureza do tempo presente.
Aqueles que acham o Evangelho de Tomé interessante frequentemente se surpreendem porque ele não figura na Bíblia ao lado dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Infelizmente, não existe uma boa resposta para essa questão porque nós não sabemos como os evangelhos canônicos foram selecionados, em primeiro lugar. Ao redor do ano 180 d.C, Irineu, bispo de Lion, hoje cidade francesa, argumentou que deveriam figurar somente os quatro evangelhos do Novo Testamento na coleção oficial da igreja. Presumiu que seus ortodoxos leitores estavam já bem conscientes de que existiam quatro e somente quatro. Mas como a decisão por quatro e não por três ou cinco foi tomada, não sabemos. Alguém pode presumir que Tomé foi deliberadamente excluído dos cânones da escritura porque não temos ideia se aqueles que decidiram pelos quatro canônicos tinham alguma vez ouvido falar dele. Ele pode ter circulado nas igrejas orientais, da Síria ao Egito, e permanecido quase desconhecido das igrejas do Ocidente.
O Evangelho de Tomé parece a princípio somente uma coleção esporádica de ensinamentos desconexos. Mas o exame desses ensinamentos, um por um, pode levar a uma visão abrangente do que os compiladores do texto pretenderam comunicar. Deve ser lido cuidadosamente, ensinamento por ensinamento, e a pessoa deve permitir-se compreender sua construção total gradualmente. Se isso é feito com sucesso, com a correta interpretação dos ensinamentos de Tomé, então, o texto promete que a pessoa "não experimentará a morte'.
Do livro "Um passeio com Quatro Guias Espirituais", de Andrew Harvey
Aqui começa minha já tradicional e respeitosa homenagem de dezembro ao Senhor. Compartilho o trecho de um Hino de Ação de Graças extraído dos Manuscritos do Mar morto, coleção de escritos judaicos da antiguidade, alguns deles datados de 200 a.C. Mesmo que não tenha sido composto pelo Cristo, na minha opinião, esse assemelha-se à Sua grandiosidade de pensamento.
Eu, o Mestre, conheço-Te, ó meu Deus,
pelo espírito que tu me deste,
e pelo Teu Espírito Santo eu obedeci fielmente
Teu conselho maravilhoso.
No mistério da Tua sabedoria
Tu me abriste o conhecimento
e em Tua misericórdia
Tu me descerraste a fonte do Teu poder.
Diante de Ti nenhum homem é justo...
para que possa entender todos os Teus mistérios
ou dar resposta à Tua repreensão.
Mas os filhos da Tua graça
alegrar-se-ão quando Tu os corrigires
e esperarão Tua bondade,
pois em Tua misericórdia Tu Te declararás a eles
e eles Te conhecerão;
no tempo da Tua glória
eles rejubilar-se-ão.
Tu fizeste com que se aproximassem
segundo o seu conhecimento
e os admitiste
segundo o seu entendimento,
e em suas divisões eles servirão a Ti
em todos os seus domínios
sem nunca se desviar de Ti
ou transgredir a Tua palavra.