quinta-feira, 20 de novembro de 2025

A última escravizada

 



           O post de hoje, feriado do Dia da Consciência Negra por aqui, é um chamado ao aprendizado com um erro passado, cometido ao longo da nossa história. Pra quem não sabe ou acha pouco, o Brasil foi o último país de toda a América Latina a abolir a escravidão. 

                       😥


Essa da foto é Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escravizada do Brasil.

Ela nasceu em Carmos de Minas, a 5 de Março de 1871, poucos meses antes da aprovação da Lei do Ventre Livre. Ela é considerada a última pessoa escravizada de que se tem notícia e uma das pessoas mais velhas do mundo. Maria Gerônima foi escrava até os 17 anos, quando a escravidão foi abolida no Brasil e faleceu em junho de 2000, aos 129 anos.

Ela trabalhou 60 anos como empregada doméstica na casa do historiador José Armelim Bernardo Guimarães. Esse período de sua vida ilustra o que é ser "quase da família".

Em Itajubá, no dia 5 de março é comemorado o Dia de Maria do Carmo Gerônimo e da Mulher Negra e Índia em sua homenagem e a força das mulheres guerreiras que resistiram a séculos de opressão e apagamento.


Fonte: fanpage Sambadeiras de Bimba

 


8 comentários:

Linda's Relaxing Lair disse...

The photo is very sad 😔 😟 Thank you for sharing.

chica disse...

Uma bela repostagem relativa à data de hoje e erro esclarecido.Valeu ler!
abraços, chica

Tais Luso de Carvalho disse...

A escravidão foi e é uma chaga, uma vergonha na história da humanidade.
Abraços, César, bons dias pela frente!

J.P. Alexander disse...

Te da pena todo lo que tuvo que sufrir. Te mando un beso.

Luiz Gomes disse...

Bom dia, boa sexta-feira e bom final de semana meu querido amigo Cesar. Parabéns pelo seu trabalho de pesquisa. Confesso que não sabia. Uma semana abençoada para você também. Obrigado pelo carinho meu grande amigo gaúcho.

Graça Pires disse...

Gostei de ler aqui a história de Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escravizada do Brasil. Obrigada pela informação.
Uma boa semana.
Um beijo.

Aleatoriamente disse...

Cesar,

Teu post é mais que informação é memória necessária meu amigo. Lembrar de Maria do Carmo Gerônimo é lembrar que a escravidão não está “tão distante” quanto muitos gostariam de acreditar. Ela viveu até o ano 2000. Ou seja, o Brasil conviveu, no nosso próprio tempo, com alguém que carregou no corpo as marcas de um crime histórico.

O fato de termos sido o último país da América Latina a abolir a escravidão diz muito e ainda nas desigualdades de hoje. E essa expressão “quase da família”, tão usada para romantizar subserviências, revela o quanto a liberdade formal não apagou estruturas de exploração.

Homenagear Maria do Carmo e tantas mulheres negras e indígenas é reconhecer resistência, força e humanidade. Mas também é assumir um compromisso: transformar memória em consciência, e consciência em ação.

Porque feriado não é pausa é chamado.😉
Abraço,
Fernanda

Fá menor disse...

Viver 129 anos é obra!
Bom post.

Boa semana!