A minha inabalável resolução de não adotar um novo Pet foi rompida e o culpado é o pretinho aí da foto. Desde que o Lelo abandou o invólucro físico, há uns dois anos mais ou menos, deixando viúva a Lucinha, minha cadelinha, fui forte, frio, racional em relação aos de quatro patas. Motivavam-me a permanecer determinado, dois fatores que considero aqui os principais. O financeiro, que envolve toda a chegada de um novo filho e o emocional, que se desgasta com preocupações, cuidados e mais cuidados pra cada um deles.
Os dias estão menores, as coisas mais rápidas. Temia eu me comprometer novamente com um cusco, cuidar, suprir todas as suas necessidades, principalmente porque o Lelo,o anterior, em seus últimos dias, me deu bastante trabalho, tava velinho, desgastado, frágil.
Tudo transcorria conforme o esperado, pois evitei, até onde pude, qualquer aproximação que desencadeasse uma nova adoção. A situação só foi realmente modificar-se, apenas e justamente agora. Um colega meu de trabalho, chegou no local carregando certo cachorrinho, que fugira pro seu pátio após ser maltratado por cães vadios da redondeza. Ofereceu ele pra nós, colegas da repartição pública, buscando um possível interessado em lhe dar casa, comida e roupinha lavada. Conforme era de se esperar , fui eu, se me recordo bem, o primeiro á dizer- lhe, convicto, um sonoro não.
Menos de uma semana depois da chegada, o pequeno foi atacado no pátio com selvageria, no pescoço (foto inicial), por um possante cachorro também preto, quase um triplo do seu tamanho.
Abreviando aqui esse assunto, chamem-me vocês como quiserem: Fraco, sem palavra ou compassivo demais. O fato é que ele agora ocupa um posto que permanecera até então vago, o de cão de guarda da casa, e foi batizado, em consenso pela família, de Rabucci.
3 comentários:
Show , que de e receba sempre carinho e alegrias .
Uy que lindo perrito hay simpre que cuidarlos. Te mando un beso.
Ameiiii
Seu coração é de ourooo
Os bebês é que devem ter amadooo
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