Sintam -se, pois, á vontade pra banharem-se nas águas da Praia do Cassino e energizarem-se no bravio poder do mar, que dispensa complexas definições.
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Sintam -se, pois, á vontade pra banharem-se nas águas da Praia do Cassino e energizarem-se no bravio poder do mar, que dispensa complexas definições.
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... aquecimento Global. Mais de 18% dos gases que geram o aquecimento global vêm da pecuária, dano maior do que o causado pelos meios de transporte. A criação de animais gasta, num nível crescente, considerável parte dos recursos hídricos do país, e contamina o restante com fósforo, pesticidas e antibióticos. A pecuária também é responsável pela erosão do solo, a contaminação do lençol freático e a chuva ácida.
A fonte foi um panfleto que peguei, se não me engano, num Fórum Social Mundial aqui em Porto Alegre. Os dados, se não estão atualizados, possuem poucas variações nos dias de hoje. Representam apenas a ponta de um iceberg e quem quiser pesquisar à fundo, sinta-se à vontade e tenha o meu apoio.
Mas antes que eu me esqueça, especialmente pros gaúchos, uma boa Expointer á todos.
Agradeço-Te, Pai Celestial,
porque Tu me colocaste
na origem de rios fluentes,
na fonte viva de uma terra seca,
regando um jardim eterno de maravilhas,
a Árvore da vida, mistério dos mistérios,
que produz ramos perpétuos
para o eterno plantio,
para enterrar raízes na corrente da vida
de eterno manancial."
"E Tu, Pai Celestial,
protege-lhe os frutos
com os anjos do dia
e os da noite
e com chamas de Luz eterna que brilham
em toda a parte."
Extraído dos "Salmos de Ação de Graças" dos Manuscritos do Mar Morto
Agosto, tradicionalmente batizado por alguns como o mês do desgosto, tá só começando, mas vai ficar imortalizado na memória dos brasileiros como aquele que marca o início do tarifaço de Trump. Os principais produtos exportados para o Tio Sam passam à ser tachados em 50% quando desembarcam lá, afetando não somente a cadeia produtiva, mas a nossa população como um todo, á curto e médio prazo.
Rezo que o feitiço vire contra o feiticeiro. Esse homem tá metendo os pés pelas mãos em várias questões internacionais e não vou ficar aqui olhando pro nosso próprio umbigo, dizendo que as suas motivações são egocêntricas e políticas contra o Brasil.
Apenas não esqueça, Vossa Excelência Americana, se é que você vai me dar ouvidos, que ninguém, por mais que se ache, é de fato o dono do mundo.
Apesar dos pesares, muita calma nessa hora. Um agosto em paz pra todos os meus leitores e curiosos em geral.
Seria incoerente da minha parte não fazer a minha homenagem póstuma. Ozzy, pra mim, roqueiro convicto, foi um dos melhores.
Artisticamente, se denominava "Príncipe das Trevas", na vida real, em seu último concerto, arrecadou milhões de dólares e doou à um hospital infantil, à um asilo de crianças e à um instituto que estuda a cura e meios de se conviver com o Parkinson.
Pra todos que, basicamente, compartilham essa admiração por ele, um louco de coração grandioso, o seu legado permanece através da sua arte, na voz inconfundível e poderosa que tinha.
Obrigado Ozzy. Viva pra sempre.
Se o Brasil almeja de fato assumir protagonismo mundial na luta contra a devastação do meio ambiente, não há decisão mais coerente de um Presidente da República que não seja vetar, ao menos parcialmente, esse Projeto de Lei dos deputados. Às vésperas da Cop 20, aprovar um absurdo como esse, que fragiliza bastante as regras de Licenciamento Ambiental no país, seria o naufrágio antecipado de um evento que pode ser importante canal de discussão e ideias pra um mundo mais verde e sustentável.
Sei que os políticos nem sempre são coerentes com seus discursos, por isso, me antecipando enquanto ainda há tempo, cá pra nós, Presidente Lula, vete sem medo esse absurdo proposto pela valorosa representante do povo, a Câmara dos Deputados.
O Festival Folclórico de Parintins é certamente uma das principais manifestações culturais do Brasil. É também uma das principais expressões da alma amazônica. Parintins deve ser enaltecida não apenas pela sua exuberância e majestade como manifestação cultural, mas também é essencial considerar a sua contribuição para o futuro da Amazônia viva e a prosperidade do Brasil.
Cantar sobre a Amazônia durante o festival, é uma forma de abrir os olhos de todos para situações graves que estão acontecendo e ainda podem vir a acontecer, e que esse canto de clamor da terra possa ser ouvido por todos.
Os dois bois possuem uma histórica e rica rivalidade nas disputas dos festivais. Ambos, entretanto, são irmãos na defesa da floresta e dos povos indígenas.
Essas toadas ecoam além dos festivais de Parintins: são tocadas nas rádios, exibidas em programas de televisão e compartilhadas nas mídias sociais. As toadas entram pelos ouvidos e olhares para se entranhar na essência das nossas almas.
A defesa da floresta em pé contra os interesses dos grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais é um dos maiores desafios para o futuro do Brasil. Disso depende a segurança nacional, uma vez que precisamos da água da Amazônia para abastecer com chuvas a produção de alimentos, geração de energia hidrelétrica e o fornecimento de água para o consumo das famílias, empresas e instituições do Brasil. Além disso, no contexto da crise climática, a proteção da floresta e o respeito aos povos indígenas é o que nos insere no concerto das nações – positiva ou negativamente.
Ao contrário do que muitos pensam, proteger a floresta contra os agentes da destruição não é uma agenda que outros países impõem ao Brasil. É uma agenda da alma amazônica, maravilhosamente expressa no Festival Folclórico de Parintins, um agente dessa batalha pela floresta em pé.
Apesar de discreta, a contribuição do Festival é extremamente significativa e deve ser objeto de enaltecimento e gratidão por todos que sonham e lutam por um futuro com a Amazônia viva e um Brasil mais justo e próspero.
À quem interessar possa, se tiver curiosidade ou quiser curtir, aqui vai o link de transmissão da edição desse ano, que tá acontecendo nesse final de semana.
https://www.youtube.com/live/xTq8eZagWH0?si=Ev-4-ElVmARHcKqj
Fonte: fas-amazonia.org
¹ O Brasil se declarou oficialmente livre de gripe aviária nesta quarta-feira (18), após o fim dos 28 dias de vazio sanitário desde a confirmação de um caso da doença em uma granja comercial em Montenegro (RS). A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Durante o período de vazio sanitário, nenhum novo caso foi registrado em granjas comerciais brasileiras, o que, segundo os protocolos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), permite que o país retome o status de livre da doença. Foram registrados apenas casos em aves silvestres e de subsistência no período.
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Ainda em clima de euforia parabenizo, em primeira mão, autoridades políticas e sanitaristas pela conquista. Nossas aves, finalmente, livres da gripe e aptas pro abate.
A grande ironia dessa história, porém, é o fato de que a saúde e longevidade das galinhas é o que realmente menos importa. Após viverem sob condições degradantes, em confinamento, por toda uma vida, são, afinal, abatidas. Pescoço torcido, choque elétrico, sangria, os métodos variam.
Feito o devido contraponto, sem me alongar em discursos ou exibição de imagens chocantes, de sofrimento animal, em coerência com meu estilo de vida, fica a minha reflexão em nome de quem não tem voz ativa pra tal.
1 cnnbrasil.com.br
Anabela pousou lentamente as mãos sobre as costas nuas de seu amante: sente que meu silêncio te alcança. Que ele te abraça. Que ele te enlaça e te traz bonança. Depois, bem depois, quando a união de nossas almas for perene, pega meu corpo e quebra o meu silêncio com toda a força das tuas palavras de amor. Eu aceito.
Fonte: "O silêncio alheio" de Jacqueline Aisenman
Arrependo-me profundamente de não ter feito essa homenagem ao fotógrafo Sebastião Salgado com ele ainda vivo, porém, como dado atenuante, confesso que só há dois dias atrás, por ocasião do seu falecimento, fiquei sabendo do, talvez, maior legado seu para as futuras gerações. O homem, em companhia da esposa, ao final da década de noventa, fundou a ONG Instituto Terra, pra recuperar a fazenda onde nasceu.
¹Ao visitar suas famílias, o casal não estava preparado para o que encontraria na Fazenda Bulcão. A propriedade onde Salgado cresceu em Aimorés, no interior de Minas Gerais, havia sido completamente degradada pelos pastos: o solo estava árido e exposto.
Onde antes havia rios, sombra e animais, só se via secura. A eventual chuva não trazia alívio, já que provocava uma enxurrada agressiva que arrastava a terra e fazia buracos. Depois de anos vendo e retratando guerras e sofrimento humano, o casal chorou diante da enxurrada na terra natal.
Wanick, comovida, sugeriu ao marido: “vamos plantar uma floresta aqui?”. A ideia mirabolante, que ela considera a melhor de sua vida, se provou cada vez mais complexa.
“Claro que naquela hora, na minha cabeça, a gente sairia de férias para plantar um bando de árvores. De repente, não era nada disso” contou Wanick em uma entrevista de 2015. “Plantar uma Mata Atlântica é muito difícil, depende de muito tempo, muitas variáveis, muitos fundos e, sobretudo, muita gente para ajudar."
Em um primeiro cálculo, um engenheiro florestal apontou que seriam necessárias 2,5 milhões de árvores para encher os 700 hectares da Fazenda Bulcão. O casal não desistiu: a plantação começou com dez mil mudas em novembro de 1999, data que marca o nascimento do Instituto Terra. (...)
Em meu próximo post, como não poderia deixar de ser, homenagearei o seu trabalho como fotógrafo, através de uma mostra que me impressionou bastante à época, algumas décadas atrás, quando á assisti, ainda em Rio Grande, minha terra natal.
Deixo-vos com o trecho de uma entrevista sua, em 2015 e encerro aqui a primeira parte do meu agradecimento à ele, em nome da consciência ambientalista em nosso planeta.
“Plantar uma árvore é como ter um filho. Tem que tomar conta para ele sobreviver até ser um adulto. Tem que plantar, proteger de formiga, do fogo, das ervas daninhas, do capim. Tem que tomar conta até os cinco anos de idade, aí sim ela é um ser livre."
1- superabril.com.br
À exemplo de outras vezes, torno á utilizar esse espaço pra dar visibilidade a escrita produzida dentro de prisões gaúchas, por pessoas marginalizadas e sem voz perante a sociedade.
Eu sei, muitos dirão, eles tem que pagar por seus crimes e ponto. Mesmo assim, continuo achando válido humanizar nossas visões, lendo não somente pontos finais, mas também parágrafos, estrofes, vírgulas, acentos, tudo, enfim, que é escrito de dentro pra fora das grades.
"Vozes de um tempo- Vol.3" foi uma coletânea organizada por profissionais diretamente ligadas ao tratamento penal de pessoas privadas de liberdade sendo, dessa forma, uma fonte autorizada sobre o assunto, sendo ela, novamente, a minha fonte de consulta.
Solidão, outra vez me procuras.
E eu aqui nesta cidade bandida.
Traga os sonhos meus.
Desesperado, estou de mal com a vida.
Aborrecido, coração amargurado,
Não me deixes assim tão só.
Alegrias vêm e vão.
Fico alegre, quando recebo minha mulher e meus filhos.
E uma grande tristeza fica ao irem embora,
Restando em mim uma grande solidão,
Um vazio em meu ser, por não poder acompanhá-los,
ao voltarem para casa.
Mesmo segregado de minha liberdade,
A vida segue, os dias passam.
Existe em mim um compromisso, um dever,
de buscar a amenizar os meus dias por aqui.
Encontro nos estudos uma ocupação,
Onde a mente se distrai numa leitura, num livro,
Numa aula assistida.
Por outro lado, resta um horário ao sol,
Uma mente vazia...
Então, é um tempo em vão.
N.L.
Foi o Pontífice conciliador
Foi o Padre dos excluídos
Foi o autêntico sacerdote de Jesus.
É por isso que, sem sombra de dúvida, numa citação aos "Engenheiros do Hawaii" *, O Papa é pop.
Fica aqui o meu reconhecimento e gratidão à ele que humanizou, como nenhum antecessor seu, a figura do Sumo Pontífice católico.
Descanse em paz no reino da luz.
🙏
* Banda de rock nacional que há algumas décadas atrás emplacou nas paradas de rádio a canção "O Papa é Pop", do seu disco de mesmo nome, lançado em 1990.