Noite fria adentro, varando pelo teclado
Procuro a palavra certa, quero escrever um poema;
O que sinto é um eterno dilema
Meus dedos se arrastam no punho cerrado
Grande é o compromisso no que dizer
Porque sempre opõem-se o certo e o errado?!!!
E na alcunha eterna deste grande Advogado
Os preceitos humanos revelam todo o seu poder
Sob o próprio ser, nem os poetas dominam
Pois quem escreveria agora este soneto
Os que pranteiam, dormem, ou os que dominam?
Ao certo, somos todos como um grande e lindo dia,
que surge ensolarado, vívido, largo cenário paradisíaco
E se opõe, dia após dia, numa inevitável... noite fria.
Paulo Rogério C Vargas
Um comentário:
Gostei. Não conheço o poeta, mas gostei deste soneto.
Um abraço
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